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    segunda-feira, 14 de março de 2011

    ★ Monitores sem fio: menos confusão e mais versatilidade

    Compartilhamento de imagens entre diversas telas e menos problemas com cabos são algumas das vantagens dos novos aparelhos, que têm tudo para virar padrão nos próximos anos


    Qualquer um que possui um televisor sabe o quanto o uso de cabos pode ser problemático. Não só é preciso ligar o aparelho a uma tomada, como são necessárias diversas conexões adicionais para assistir a filmes em DVD, jogar consoles ou receber o sinal da programação a cabo. O resultado é uma desorganização tremenda, principalmente quando não há entradas suficientes para ligar ao mesmo tempo todos os dispositivos desejados. Isso sem contar com problemas de distância: muitas vezes os cabos à disposição não são compridos o bastante, forçando o usuário a se adaptar aos aparelhos, situação inversa ao ideal. Felizmente, as fabricantes estão cientes dos problemas enfrentados pelos consumidores e já disponibilizam tecnologias que eliminam quase totalmente o uso de cabos. Embora seja uma característica restrita a poucos aparelhos atuais, a comunicação sem fio tem tudo para se tornar padrão nos próximos anos. Confira abaixo as principais vantagens que os monitores sem fio devem trazer ao mundo da tecnologia. E lembre-se de deixar sua opinião em nossa seção de comentários ao fim da leitura.


    Chega de desorganização

    A principal vantagem do uso de monitores sem fio é o fim do excesso de cabos de conexão. Ao se comunicar com outros aparelhos por sinais wireless, não é mais preciso ficar sem preocupando se há alguma entrada compatível liberada para instalar um novo vídeo game ou conectar um reprodutor de Blu-ray que acaba de ser comprado. Com isso, também se ganha praticidade na hora de decorar a casa. Atualmente, é preciso pensar com cuidado antes de escolher o cômodo em que será montado o centro de entretenimento do domicílio. Além da disponibilidade de tomadas, é preciso se certificar de que no local há o cabeamento necessário para conectar televisão a cabo, por exemplo. Isso sem contar com os móveis, que devem respeitar o espaço físico disponível e permitir que os aparelhos usados sejam guardados sem problemas de superaquecimento. Tudo isso exige planejamento, e não é incomum que a chegada de um novo dispositivo exija uma reorganização total do que já está montado.

    O uso de dispositivos sem fio elimina esse problema, ao permitir uma distância maior entre diferentes equipamentos, que não ficam mais limitados pelos cabos que os acompanham. Com isso, se torna possível assistir da sala à imagem gerada por um computador em outro ambiente, sem nenhuma interferência ou perda de qualidade. Outra vantagem está na transmissão de imagens para vários monitores simultâneos: a partir de um só ponto, pode-se compartilhar conteúdo entre todos os dispositivos de um domicílio. Tudo isso com a mesma facilidade e praticidade com que é possível dividir sinais de internet entre várias máquinas com o auxílio de um roteador.

    WHDI

    Atualmente, falar de comunicação com monitor sem o auxílio de fios é falar de WHDI – acrônimo de Wireless Home Digital Interface (Interface Digital Doméstica Sem Fio). Embora existam outros padrões de comunicação sem fio, o apoio de gigantes como a Samsung, Hitachi, Sony e Motorola faz com que essa tecnologia esteja cada vez mais próxima de se tornar o padrão mais utilizado.



    Com a promessa de unificar a transmissão de dados entre os mais diferentes aparelhos eletrônicos, o WHDI faz uso de uma frequência de rádio em 5 GHz, a mesma usada por alguns aparelhos Wi-Fi. O resultado é a propagação fácil de sinais entre paredes e outros obstáculos, com distância de até 30 metros entre a fonte geradora e os receptores. O funcionamento do WHDI é simples, funcionando através da divisão dos sinais de vídeo em duas partes. As mais significativas, chamadas MSB (Most Significant Bit), e as menos significativas (LSB, ou Least Significant Bit). Após realizar a separação, as MSB são enviadas e corrigidas primeiro pelo receptor, para só então ocorrer o envio das LSB – o resultado é uma qualidade de imagem com resolução Full HD com frequências de 60 GHz.

    Além de fabricantes de televisores, companhias responsáveis pela produção de placas de vídeo já estão de olho na tecnologia, como comprova a GeForce GTX 460 fabricada pela Galaxy.


    Tecnologias Concorrentes


    Embora a WHDI ganhe cada vez mais espaço, ela não é a única alternativa disponível para estabelecer comunicação sem fio entre diferentes aparelhos. Duas fortes concorrentes competem por fora na tentativa de ganhar espaço nos domicílios e ganhar a preferência das fabricantes e consumidores: são elas a WirelessHD e a Ultra-WideBand (UWB). O problema enfrentado por essas duas tecnologia é justamente a distância, muito limitada em relação à WHDI. Em geral, somente aparelhos localizados no mesmo ambiente conseguem interagir entre si, mantendo algumas das limitações presentes no método de conexões por cabos.

    Algumas fabricantes, como a Fujitsu, também apostam em tecnologias próprias pra estabelecer a comunicação entre seus equipamentos. Incorporando um método desenvolvido pelo Instituto Fraunhofer, o monitor de 22 polegadas apresentado pela companhia durante a CeBIT 2011 opera com indução magnética para transmitir seus sinais. A principal desvantagem do método usado pela empresa está na forma de alimentação do monitor. Transmitir eletricidade por meio da indução magnética é um processo em que a energia transmitida se dissipa muito facilmente, o que pode significar gastos com eletricidade muito maiores quando comparado a um monitor convencional. Porém, vale lembrar que o aparelho apresentado ainda não está pronto para produção – a previsão é de que a versão final seja comercializada somente a partir de 2012. Até lá, devem surgir mais detalhes sobre a tecnologia de transmissão utilizada, assim como informações relacionadas ao consumo de energia do monitor.

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