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    sábado, 3 de fevereiro de 2018

    ★ Computação na nuvem: realmente preciso dela?

    Além do fator financeiro, muitas outras vantagens podem ser apontadas na adoção da nuvem

    Características da computação em nuvem 
    A computação em nuvem oferece recursos computacionais como serviços e de maneira elástica, se adaptando a demanda dos usuários e cobrando de acordo com o uso. Existem basicamente três modelos de oferta desses recursos: software - ou aplicação - como serviço (SaaS - Software as a Service); plataforma como serviço (PaaS - Platform as a Service); e infraestrutura como serviço (IaaS - Infrastructure as a Service). Cada modelo oferece controles e recursos distintos, dependendo das necessidades do usuário. Entendamos, então, um pouco sobre cada um desses modelos:

    SaaS 
    O SaaS é amplamente usado pela maioria dos usuários da internet, e não é algo recente. Um bom exemplo desta utilização é o webmail, software on-line pelo qual gerenciamos nosso correio eletrônico. Neste modelo basta termos acesso a internet e a um navegador, não sendo necessária a instalação de qualquer software adicional. Outra vantagem deste modelo é a total transparência quanto ao poder de processamento dos servidores que acessamos ou qual sistema operacional eles executam. É um modelo focado no usuário final.  

    PaaS 
    O PaaS também cria uma camada de abstração sobre os servidores e suas necessidades, mas, ao mesmo tempo, não entrega software pronto como o SaaS. O foco da plataforma como serviço é fornecer ferramentas de desenvolvimento e gestão, tendo como principais usuários as equipes de desenvolvimento que, muitas vezes, desempenham um trabalho colaborativo em seus negócios.  


    IaaS 
    Por fim temos o IaaS, talvez a grande estrela da computação em nuvem. Por que estrela? Segundo estimativas da Gartner para 2017, o investimento das empresas com infraestrutura na nuvem cresceria cerca de 37%, somando um total de US$ 34,6 bilhões. É para este modelo que uma empresa migra seu data center quando deseja não mais administrá-lo "localmente". Embora remoto, este modelo agirá de maneira muito semelhante ao seu antigo data center, onde será necessário o devido controle sobre os recursos consumidos, sistemas operacionais instalados, dentre outros pontos. Um gerenciamento ineficiente pode resultar em custos até maiores do que manter a infraestrutura na sua empresa (perdendo uma das grandes vantagens da nuvem que é ter, em geral, custos menores), motivo pelo qual a contratação de um fornecedor confiável é fundamental para o sucesso da adoção.


    Nuvem Pública, Privada ou Híbrida 
    Conhecidos os três principais modelos da computação em nuvem, é importante saber como ela pode ser implantada. Existem, também, três formas de implantação: pública, privada e híbrida.  

    A nuvem pública é a mais tradicional, onde os recursos computacionais são compartilhados entre os usuários do provedor. Esse compartilhamento de recursos é o que permite os baixos custos característicos do modelo, tornando-a a principal opção das empresas de pequeno e médio porte.  

    A nuvem privada se distingue da anterior por oferecer recursos dedicados. Você pode ter uma nuvem privada localmente na sua empresa ou contratar de terceiros. Este modelo de implantação costuma ser o preferido de algumas empresas de grande porte e daquelas que não confiam totalmente no modelo público para armazenar suas informações mais sensíveis.  

    A nuvem híbrida, por sua vez, visa explorar o melhor dos dois mundos. Este modelo tem sido cada vez mais procurado por aqueles que desejam manter custos mais baixos, mas não abrem mão da segurança que o armazenamento privado das informações pode fornecer.


    Vantagens e desvantagens da computação em nuvem  
    É fácil se convencer de que a computação em nuvem é excepcional, e de fato é! Mas, para qualquer tomada de decisão, é importante conhecer os pontos positivos e negativos, avaliando, assim, os impactos dessa decisão.  O crescimento da computação em nuvem é inegável. Estimativas apontam que os gastos mundiais, especialmente com a contratação de nuvens públicas, totalizarão mais de US$ 203 bilhões até 2020. Comparado a 2015, esse montante representa uma taxa de crescimento de 21,5% ao ano, reflexo principalmente dos custos mais acessíveis.  

    O impacto comercial da nuvem é tão grande que a discussão extrapolou os setores de TI das empresas, chegando também ao setor financeiro. Já nos últimos anos, companhias que adotaram a computação em nuvem experimentaram melhoras de mais de 20% em seu “tempo de comercialização” (Time to Market), 18% na eficiência dos processos e 15% de redução com gastos em TI. Juntas essas melhorias representaram mais de 19% de crescimento nessas companhias.


    Vantagens  
    Além do fator financeiro, muitas outras vantagens podem ser apontadas na adoção da nuvem. Exemplos são:  
    - a alta disponibilidade, pois há garantias de que os serviços permanecerão on-line 99,99% do tempo; 
    - rápida implantação e atualização, permitindo que seus sistemas sejam atualizados e disponibilizados em pequenos espaços de tempo; 
    - melhor gerenciamento de backup e recuperação de desastres. É comum que as empresas pequenas e médias, diferente das de grande porte, não possuam estratégias deste tipo bem definidas, gerenciadas e executadas, tornando-se reféns de eventos inevitáveis e, até mesmo, de uma possível descontinuidade. A nuvem pode mudar essa realidade, garantindo fácil armazenamento e recuperação dos dados da sua empresa.  

    Desvantagens  
    Do outro lado da moeda temos as desvantagens. Embora com uma lista certamente menos extensa, é importante que as conheçamos. Uma que certamente preocupa grande parte dos contratantes é a segurança, principalmente na nuvem pública. Mesmo sabendo que os provedores implementam as melhores técnicas e dispõem das melhores ferramentas de prevenção de ataques e invasões, há um receio quanto a este quesito.  Empresas acostumadas a terem o controle total sobre seus recursos computacionais podem considerar a nuvem limitada nesse sentido. Grande parte do gerenciamento fica nas mãos dos provedores, o que pode incomodar aqueles mais inflexíveis. Podemos citar, também, a própria internet como um possível problema, na verdade a necessidade dela. Recentemente em 2017, com a passagem do furacão Maria, por exemplo, a empresa que controla um dos cabos submarinos que liga o Brasil aos Estados Unidos teve que desligar equipamentos devido às inundações que enfrentaram, o que trouxe instabilidade para alguns provedores de internet no país. Apesar de raras, são situações quase inevitáveis.  Com uma equipe especializada e focada em segurança, os provedores de nuvem conseguem implementar práticas e softwares que até grandes empresas não fazem. O que leva a suposta desvantagem da segurança a se tornar uma grande vantagem.  E então, já consegue responder se realmente precisa da nuvem? O fato é que a nuvem é um grande recurso que vem sendo largamente adotado pelas empresas e que já a utilizamos em muitos momentos do nosso dia, mas concordo que não é uma decisão fácil de se tomar. Acompanhe os próximos artigos da série e fique mais seguro para responder à questão.



    Como reduzir custos operacionais com a nuvem
    O modelo computacional pode ser explicado através de duas perspectivas diferentes: como tecnologia ou como modelo de negócios
    Esta publicação inaugura uma pequena série de artigos que explorarão a Cloud Computing e as possibilidades de emprego desta tecnologia em seu negócio. Para começar, no entanto, é necessário entender os principais conceitos relacionados ao assunto. 

    Computação em nuvem: o que é?
    O termo Cloud Computing, também conhecido como Computação em Nuvem ou Computação na Nuvem, tem ganhado cada vez mais relevância no cotidiano dos usuários de dispositivos computacionais e, principalmente, da internet. Inclusive, essa nuvem é vista como uma excelente solução para grande parte dos problemas de empresas que dependem da internet para o desenvolvimento de suas atividades (um cenário crescente, a propósito), ou para aquelas que pretendem expandir sua atuação digital. Mas… do que se trata, exatamente?  Resumidamente, este modelo computacional pode ser explicado através de duas perspectivas diferentes: como uma tecnologia e como um modelo de negócio. Do ponto de vista tecnológico, trata-se de uma implementação de Computação Distribuída que permite o consumo de recursos computacionais - sejam de armazenamento, de processamento, sistemas, dentre outros - sem a necessidade de possuí-los localmente. 

    Ou seja, tais recursos são disponibilizados, na maior parte das vezes através da internet, para que sejam acessados de qualquer local e a qualquer momento, sem que os usuários tenham conhecimento da localização geográfica do fornecedor (este que, por sua vez, também pode estar geograficamente disperso). Semelhante ao que ocorre na natureza, onde uma nuvem tem sua forma e tamanho definidos por uma série de variáveis, a nuvem computacional é constituída por esses provedores de recursos e pela forma que eles se organizam para fornecê-los.  Serviços como o Outlook, Youtube e Google Docs são fornecidos a seus usuários através da nuvem, permitindo o acesso de, praticamente, qualquer dispositivo. Já se perguntou, em algum momento, onde os e-mails são armazenados? Ou de onde vêm aqueles seriados que assiste nos finais de semana? Exatamente, dela mesmo: da nuvem. Uma palavra foi intencionalmente destacada no início deste parágrafo, pois é a partir dela que se inicia a conversa sobre a computação em nuvem como um modelo de negócio. Todos os recursos computacionais citados anteriormente são disponibilizados aos usuários através de serviços, e este, talvez, seja o ponto mais relevante para as empresas. 

    Reduzindo os custos com a computação em nuvem
      Certamente não há nada mais frustrante do que investir dezenas ou centenas de milhares de reais em equipamentos, como servidores, e descobrir posteriormente que o projeto foi superdimensionado, deixando grande parte do seu poder computacional ocioso. Ou então, economizar num primeiro momento com esses equipamentos, as operações da empresa crescerem e não ser mais possível atender aos clientes devido aos recursos computacionais insuficientes, sistemas lentos, travando. Não é? Bem, a nuvem pode atender muito bem aos dois casos.  Como tudo na nuvem é fornecido e comercializado como serviço, uma infraestrutura é contratada para hospedar o sistema on-line e o provedor se compromete a respeitar a demanda, mesmo que ela seja elástica. O que isso quer dizer? Vamos supor que o maior fluxo de operações do sistema ocorra durante o horário comercial; na madrugada, no entanto, a quantidade de acessos é tão baixa que tende a zero. Nesse caso, utilizando nuvem, paga-se mais durante o horário comercial e muito pouco, coisa de centavos, durante a madrugada. Muito melhor do que manter equipamentos de milhares de reais operando diuturnamente na empresa, concorda?  Essa característica "elástica" da computação em nuvem - que é tecnicamente chamada de escalável - pode ser exemplificada com os serviços de e-mail. Quando o provedor informa que disponibilizará gratuitamente 1 GB de armazenamento para uma conta, não quer dizer que esta dispõe deste espaço de imediato. Essa capacidade de armazenamento é o limite máximo fornecido, mas, na prática, a conta inicia com uma capacidade baixa que vai se expandindo conforme o uso. É algo semelhante ao que acontece nas transações bancárias: ter cinco mil reais em conta não significa que seu dinheiro estará fisicamente armazenado na sua agência de relacionamento. 

    No entanto, caso necessite, o provedor dos serviços bancários disponibilizará o valor desejado.  Ficou interessado na computação em nuvem? Acompanhe os próximos artigos da série onde mais características deste modelo computacional serão exploradas.

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